O peso da culpa
Um dia, ao voltare para casa, Mullá Nasrudin e a sua mulher en-
contram-na assaltada. Tudo que podia ser carregado foi.
"A culpa é sua",disse a mulher,"porque deveria ter se certifi-
cado, antes de sairmos, de que a casa estava trancada."
Os visinhos bateram na mesma tecla:
"Você não trncou as janelas", disse um deles.
"Por que não previniu para uma situação como essa?", disse outro
deles.
"As trancas estavam com defeito e você não as substituiu", dis-
se o terceiro.
"Um momento", disse Nasrudin, "Certamente não sou o unico culpado,
sou?"
"E quem deveríamos culpar?", gritaram todos
"Quetal os ladrões?, disse o Mullá
A caçada
O rei a companhia de nasrudin, mandou chamá-lo certo dia para caçar ursos.
Ursos são perigosos. Nasrudin ficou apavorado diante de tal prespectiva, mas não tinha como escapar dessa.
Quando voltou ao povoado, alguem lhe perguntou: "Como foi a caçada?"
"Fantástica!"
"Quantos ursos você matou?"
"Nenhum."
"Quantos persegiu?"
"Nenhum."
"Quantos viu?"
"Nenhum."
"Então como pode ter sido ´fantástica`?"
"Quando se esta caçando ursos ´nenhum` e mais do que suficiente."
O relogio
O relogio de Nasrudim estava sempre marcando a hora errada.
"Será que dá para você tomar uma providencia?", alguem perguntou.
"Qual?"
" Bem, o relogio nunca esta certo. Qualquer uma que seja a providência,
já será uma melhora."
Nasrudin deu uma martelada no relogio. Ele parou.
"Você tem toda razão", disse. "De fato da para sentir uma melhora."
"Eu não quis dizer ´qualquer providência` ao pé da letra. como pode
estar melhor que antes?"
"Bem antes nunca estava certo. Agora, ao menos, esta duas vezes
por dia.
Moral: melhor estar certo algumas vezes do que nunca estar.
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